O transporte bovino faz parte da rotina pecuária, independente do tamanho da fazenda. Pois o produtor depende do transporte para que o rebanho chegue ao local do abate. Para que assim se encerre o ciclo da cadeia produtiva e produza alimentos.
O principal meio de transporte no Brasil é o rodoviário, no entanto o animal pode ficar muito tempo dentro de um caminhão, então para evitar a perda de peso e garantir a qualidade é fundamental adotar algumas práticas. Confira!
Quais os cuidados no transporte bovino?
Para realizar o transporte correto dos animais há algumas regras que regulamentam o transporte bovino para garantir não só a segurança do animal como também do condutor, comprador e do vendedor.
Foca-se no bem estar durante o transporte para evitar a perda de peso e assim garantir a qualidade esperada pelo comprador.
Enfim, o transporte bovino pode ser um grande estresse e estar relacionado com a saúde e produtividade dos animais. Quando mal manejado pode causar desidratação e perda de peso, por isso considera-se vários fatores para um transporte seguro e tranquilo.
Foco no bem estar
O bem estar dos animais deve ser considerado pelos grandes produtores. Há uma certificação de bem estar animal que estabelece normas para a criação de bovinos que não tenham dor e sofrimento.
Além disso, entre os fatores que influenciam no transporte são, por exemplo:
- Tipo de veículo
- Condições da estrada
- Número de animais por carga
- Condição física do animal
- Condição climática
- Distância
Equipamentos para o transporte bovino
Durante o transporte, o veículo deve ser de alto padrão. Além disso, o profissional deve averiguar as condições do automóvel, para isso recomenda-se a aplicação de revestimento com borracha , um produto muito resistente que tem como função proteger os animais.
Enfim, confecciona-se com material reciclado e utiliza-se em pisos antiderrapantes.
São de fácil higienização, ajuda a amortecer o impacto e vibrações e também atua como isolante térmico.
Boas práticas de transporte bovino
De acordo com o manual de Boas Práticas elaborado pelo MAPA, há algumas recomendações que são simples e não há custo, confira!
Planejamento
Todos os fatores precisam ser pensados e definidos com antecedência como: separação do rebanho em lotes, manutenção do veículo, rotas, equipes, etc.
Documentação
Para o transporte bovino, é necessário ter alguns documentos como o GTA, ou Guia de Trânsito Animal, notas fiscais de origem e destino, identificação dos animais, atestados de sanidade.
Acessos
A fazenda deve garantir acesso aos animais, diminuindo os riscos de acidentes. Além disso, o agendamento de chegada e saída é essencial, para evitar o trânsito e outras complicações.
Veículo
Adequam-se os veículos com a manutenção em dia. Eles devem estar acomodados, com a parte de trás e as laterais fechadas para evitar o estresse.
Além disso, o compartimento deve ter um tapete de borracha por cima da grade de ferro quadriculada, para evitar quedas.
Quantidade de animais a serem transportados
Para realizar o transporte bovino é preciso considerar o peso médio dos animais e o espaço da carga do veículo.
Embarque
É preciso ter cuidado no momento do embarque, os animais não devem ser arrastados. Os animais devem estar em boas condições para aguentar a viagem em pé, sem machucados, fraturas ou fraquezas. Além disso, a viagem não deve ultrapassar as 12 horas e fornecer água com frequência.
Inspeções durante a viagem
As primeiras inspeções ser feitas com frequência. Enfim, para verificar se os animais estão deitados, caso isso aconteça, eles precisam ser levantados com pequenos movimentos e com tom de voz baixo.
Desembarque no transporte bovino
Devem ser feitos de forma rápida, sem agressão. O espaço deve estar preparado para receber os animais, com o caminho livre, água potável e sempre disponível. Logo após o desembarque, deve ser feita a limpeza e a desinfecção do carro.
Outro ponto é a temperatura, o estresse por causa do calor, é uma das grandes preocupações.
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