Veja neste artigo os tipos de forrageiras para bovinos e quais as suas características!
Uma das formas de fornecer volumoso de baixo custo é por meio do estabelecimento das pastagens e produção de forragens. Há vários tipos de gramíneas e leguminosas que são afetadas pelo clima e solo e precisam se adaptar ao local. Além disso também produz o máximo da matéria seca e também maior digestibilidade.
Também é fundamental descobrir qual forrageira irá atender o rebanho, garantindo maior produção. Confira a seguir, quais os tipos comuns de forrageiras podem ser utilizados para o seu rebanho. Então, acompanhe a leitura!
O que são plantas forrageiras?
Utiliza-se as plantas forrageiras para alimentar os animais. Servem como um complemento alimentar, que torna a pecuária ainda mais produtiva . A escolha desse tipo de planta, deve levar em conta o local onde se encontra a propriedade e também o tipo de animal. Por exemplo, para o gado leiteiro, o capim mombaça tem alta eficiência nutricional.
Quais as características dos tipos de forrageiras para bovinos?
As plantas forrageiras possuem características bastante peculiares, como por exemplo:
- Várias formas de propagação: na hora de escolher a espécie de forrageira para a propriedade considere a forma de propagação, e a área a ser plantada, por exemplo, em áreas com declives, o uso de gramíneas que emitem estoloníferas é o mais indicado.
- Características agronômicas: avaliar o potencial produtivo em um sistema de produção é essencial, pois algumas áreas são mais exigentes que outras.
- Também é fundamental levar em conta o objetivo, por exemplo na pecuário, os bovinos exigem plantas com alto valor nutricional.
Tipos de forrageiras para bovinos
As espécies de plantas forrageiras se dividem em: gramíneas forrageiras e leguminosas forrageiras. Então, veja abaixo as principais forrageiras para bovinos e suas principais características:
Brachiaria brizantha cv. Marandu
Cerca de 80% das pastagens formadas são braquiárias, a cultivar Marandu. Lançada pela Embrapa em 1984, é uma forrageira que se adapta muito bem aos solos de média a alta fertilidade. São suscetíveis às espécies de cigarrinhas-de-pastagens, muito indicada para pastejo contínuo e rotacionado, sem a necessidade do uso de irrigação e adubação.
Utiliza-se também no diferimento de pasto para o inverno, pois possui menor senescência quando comparada a B. decumbens. No entanto, não recomenda-se o para solos encharcados.
Brachiaria decumbens é um dos tipos de forrageiras para bovinos de rápida propagação
Introduzida na década de 60, a espécie de forrageira é de rápida propagação devido a alta qualidade das sementes. Por isso é muito utilizada para cobrir áreas montanhosas, reduzindo os riscos de erosão. Possuem boa adaptação aos solos pobres e de baixa fertilidade, como solos arenosos e tolerância a acidez moderada.
Também é uma espécie suscetível às cigarrinhas-de-pastagens e indicada para pastejo contínuo.
Brachiaria humudícola cv. BRS Tupi
É uma alternativa para solos úmidos e de baixa a média fertilidade. Além disso, possui uma alta produção, apresenta florescimento precoce, com touceiras densas, folhas longas e estreitas e uma produção bem distribuída ao longo do ano.
Panicum maximum cv. Mombaça
A forma de crescimento das panículas, promovem menor cobertura do solo, quando comparada a forma de crescimento, não recomenda-se para áreas íngremes.
Esta forrageira tem alta produção e qualidade e é uma alternativa para áreas em que o solo é de maior fertilidade. Também indica-se para a diversificação das pastagens em sistemas mais intensivos de produção animal, como o pastejo rotacionado.
Panicum maximum cv. Tanzânia é um dos tipos de forrageiras mais exigentes quanto a fertilidade
Assim como o capim mombaça, o Tanzânia também é um solo de alta fertilidade e recomendada para pastejo rotacionado pela sua alta produção. Também possui alto valor nutritivo e alta produção de matéria seca, com cerca de 26 a 33 toneladas de matéria seca por hectare no ano.
Panicum maximum cv. BRS Zuri e Quênia
As cultivares BRS Zuri e Quênia vem se difundindo por todo país, e tem uma alta produtividade em relação ao capim mombaça. No entanto, ambas apresentam uma boa resistência à cigarrinha-da-pastagem e suportam bem solos encharcados de forma moderada.
Essas forrageiras também se desenvolvem bem em solos com baixa fertilidade. A principal diferença entre os dois capins é o porte. O Zuri tem um porte menor e florescimento precoce, no entanto o que facilita o controle de crescimento e manejo da safra/entressafra.
Conclusão
Enfim, não existe capim milagroso, mas aquele que se adapta bem ao sistema de produção. Por isso, é importante que se tenha um acompanhamento técnico durante a implantação das pastagens. Considerando também: os fatores de avaliação do potencial produtivo, as alturas de entrada e saída, os dias de ocupação e descanso, e a taxa de lotação.
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