Suplementação bovina durante o período na seca
Com o objetivo de aumentar a produtividade e a rentabilidade, a pecuária vem transformando os sistemas tradicionais de produção em sistemas empresariais. Boa parte da pecuária brasileira adota um regime de pastejo, base de sustentação da pecuária. Porquanto dessa forma, é uma fonte barata de alimento, e deve se entende como um componente do sistema de produção de elevada complexidade.
Os pastos brasileiros são compostos por pastagens tropicais e subtropicais, e são altamente influenciadas pelos efeitos climáticos. Em períodos de seca, apresentam baixo valor nutritivo e teor proteico, ocorrendo a diminuição na qualidade da forragem e influencia negativamente na digestibilidade resultando em baixo desempenho dos animais.
Esta deficiência sazonal pode suprir-se pelo fornecimento de proteína adicional à dieta dos animais, tanto de origem vegetal, como também proveniente de compostos nitrogenados não-proteicos. O emprego de suplementos na estação seca, supre os nutrientes limitantes, compensando a baixa qualidade das forrageiras.
É uma estratégia eficiente para garantir melhores desempenhos produtivos dos animais. Pois reduzindo o ciclo de produção, menor será o custo de permanência, permitindo a entrada de nova categoria animal e maior giro de capital. Para cada categoria, há uma meta e objetivo, como pode ser observado em seguida:
- A suplementação para a vaca de cria, tem como objetivo aumentar a taxa de natalidade e de concepção de fêmea que pariu ou vai parir pela primeira vez.
- Animais em recria tem como meta, reduzir a idade de abate e/ou idade de primeira cria de forma a reduzir taxas de perdas de peso vivo.
- Já de animais em engorda (em sistema de semiconfinamento), tem como finalidade, melhorar o desempenho animal pelo fornecimento adicional de nutrientes, garantindo peso de abate e acabamento até o final da seca.
Tipos de Suplemento:
Os suplementos podem dividir-se em volumosa e concentrado. Na primeira a deficiência corrige-se em grande quantidade. Porém com menor concentração de alimentos, como silagens (milho, sorgo, capins ou cana de açúcar e fenos) e pré-secados (misto de silagem e feno, normalmente feitos com gramíneas ou leguminosas). Na concentrada, fornece alimentos de maior concentração de nutrientes, mas em menor volume.
As forrageiras podem consideram-se uma forma de suplementação concentrada, em função do seu mecanismo de ação. A exemplo, o feijão guandu, que não se consome pelos animais durante boa parte do ano. Mas melhor aceito durante a seca por apresentar maior aporte de proteína.
E por fim, vamos ao final do post “Suplementação bovina durante o período na seca”, esse e outros posts você encontra em nosso site.