O baixo pH ruminal está associada a quais doenças
Também conhecida como acidose lática, é uma doença caracterizada pela desordem metabólica, ou seja, um desequilíbrio entre a produção de ácido no rúmen.
Ela ocorre com a diminuição dos níveis de pH do animal. Causando perda do apetite, desidratação diarreia, podendo levar a morte.
Em sistemas de confinamento em que se utiliza uma dieta com alta concentração de grãos, causam grande impacto no pH do rúmen. Quando não feito adequadamente acarreta em problemas de saúde.
Veja no texto abaixo, 4 doenças associadas ao baixo pH ruminal.
1) Laminite
É pouco comum em bovinos, e está associada ao regime alimenta com altas proporções de concentrados e baixa qualidade e quantidades de fibras, sendo mais comum em animais confinados.
É um processo inflamatório das estruturas sensíveis da parede do casco. Causam dor intensa após esforço física.
As principais consequências são:
- Úlceras de sola
- Erosão de talão
- Doença da linha branca
- Hemorragia de sola e fissura
- Além disso, a muralha do casco perde o brilho e expõe uma superfície bastante ondulada.
O tratamento baseia-se no uso de antibióticos e anti-inflamatórios
2) Ruminite
É a inflamação das papilas ruminais, que afetam a capacidade absortiva do rúmen. Tal fato permite que os microrganismos penetrem na corrente sanguínea, colonizando tecidos, como o fígado, culminando na formação de abscessos hepáticos.
3) Abcessos hepáticos
São considerados sequelas de quadros de ruminites, devido a dietas ricas em concentrados. É um problema aos produtores em relação as questões econômicas e também para os frigoríficos, já que está associado a diminuição do rendimento da carcaça e a condenação do fígado.
Para reduzir a incidência de abcessos hepáticos, é indicado o uso de antibióticos e uma formulação adequada da dieta.
4) Resposta a proteína de fase aguda
As proteínas de fase aguda são importantes para a defesa do organismo, neutralizando agentes inflamatórios, induzindo um rápido aumento na concentração plasmática no local da lesão. São indicadores confiáveis de doença e bem-estar animal.
A resposta para a síntese da proteína é rápida, ocorre dentro de 6 a 8 horas após a agressão e a concentração máxima é de 2 a 5 dias, não sendo detectável em animais sadios.
Apesar dos problemas causados por uma dieta quente, ela apresenta grandes vantagens no ganho de peso animal e é uma forma sustentável de alimentação.
Para prevenir as doenças devido ao baixo pH ruminal, deve-se atentar a formulação de dietas que não proporcionem uma produção excessiva de ácidos no rúmen. E ainda realizar o manejo nutricional adequando evitando mudando no ambiente ruminal Além disso tem que se ter cuidado para a adaptação das papilas ruminais, para que consigam absorver rapidamente os AGVS, produzidos na degradação de carboidratos.
Agora que você já conferiu o post “O baixo pH ruminal está associada a quais doenças”, aproveite e deixe reservado o seu sistema de gestão de bovinos.