A linfadenite caseosa em bovinos, também conhecida como “Mal do caroço”, é uma doença contagiosa causada pela bactéria  Corynebacterium pseudotuberculosis. Suas principais características é a formação de abscesso, ou caroço, na região do linfonodo, ou gânglio, e também internos que com o tempo se tornam ulcerados. 

O patógeno é altamente contagiosos, resistente às condições ambientais e causam prejuízos sanitários e econômicos que acometem animais em qualquer idade e sexo. 

Os primeiros sinais são o emagrecimento constante e a predominância de abscesso na cabeça, pescoço, fígado e peito que podem ou não ser internos, com grande quantidade de secreção devido a inflamação.

Veja neste artigo o que é linfadenite caseosa em bovinos, os principais sintomas, tratamentos e métodos preventivos. Acompanhe!

O que é linfadenite caseosa em bovinos?

A Linfadenite caseosa é uma doença crônica que atinge ruminante principalmente as vacas são as mais afetadas, sendo o aborto e a mastite muito comuns. Ela  em geral ocorre em três formas, como:

A doença causa prejuízos econômicos significativos, pois diminui a produtividade dos animais, causando a condenação de carcaças e até desvalorização das peles. 

Quais os sintomas da Linfadenite Caseosa?

A linfadenite caseosa é uma doença contagiosa e debilitante causa por uma bactéria Corynebacterium pseudotuberculosis. Tem como características formar abscesso com secreções purulentas nos linfonodos superficiais, internos e até mesmo nos órgãos.

A linfadenite caseosa tem sinais bastante característicos como:

Essa doença pode manifestar-se em animais de qualquer  idade, principalmente acima dos 24 meses. Os abscessos formados tem um grande diâmetro e aparecem em pulmões, fígado, causando problemas hepáticos  e respiratórios. 

Quais as formas de disseminação de Linfadenite Caseosa em bovinos?

Um dos principais fatores de disseminação de linfadenite caseosa em bovinos é o material purulento advindo do abscesso. A disseminação ocorre principalmente pela importação e comércio de animais sem exames clínicos ou sorológicos.  

Um único animal infectado pode contaminar todo o ambiente com secreções de abscesso rompidos. Os microrganismos podem ficar por até 8 meses no ambiente e podem penetrar no organismo através de ferimentos, arranhões,  atingindo os linfonodos regionais. 

Como  diagnosticar linfadenite caseosa em bovinos?

Uma das principais formas de diagnosticar linfadenite caseosa é o aparecimento de abscessos superficiais. Também pode ser usado em métodos sorológicos como o teste de Elisa e Western Blot (WB) na identificação de animais infectados.

Abscesso interno em órgãos como o pulmão  podem apresentar uma coloração branca-amarelada com consistência pastosa, ou cinza-esverdeada com consistência caseosa. 

Em muitos casos, a doença é assintomática, diagnostica-se apenas animais abatidos. 

 Como tratar e prevenir linfadenite caseosa?

Para o tratamento de linfadenite realiza-se a drenagem cirúrgica com anti-sépticos e antibióticos. O material coletado da lesão deve ser descartado para não contaminar o meio ambiente.  A limpeza deve ser feita com solução de iodo a 10%. 

O material utilizado durante a drenagem incinera-se  para que não haja contaminação ambiental. Além disso, os animais só devem retornar ao rebanho quando estiverem sadios e com as feridas totalmente cicatrizadas. 

No entanto, para prevenir recomenda-se sempre inspecionar o rebanho, isolando os animais que apresentem abscessos. Faça sempre a higienização das instalações, bebedouros e comedouros, com desinfetantes e o uso periódico de “vassoura de fogo”. Outro método de prevenção é a vacinação, por isso procure por um médico veterinário.

Também há programas de controle, com diagnóstico sorológico precoce, onde realiza-se a cada 6 meses para rebanhos soropositivos e de 12 a 24 meses para rebanhos soronegativos e descarte de animais com sinais clínicos. No Brasil, as ferramentas para controle são limitadas, pois não possuem kits para diagnóstico comercial disponível a um custo acessível e só há três vacinas licenciadas. 

Enfim, a linfadenite caseosa, ou mal do caroço, é uma doença muito contagiosa causada  por uma bactéria, que causa abscesso com secreções purulentas que podem ser um meio de transmissão da doença. O tratamento consiste no isolamento dos animais, drenagem dos abscessos e cicatrização das lesões. Também é importante seguir o protocolo de vacinação para prevenir a doença.

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