Blockchain na Cadeia Produtiva da Carne Bovina: o que isso envolve?

Blockchain na Cadeia Produtiva da Carne Bovina

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A Blockchain na cadeia produtiva da carne bovina é uma tendência que veio para ficar. Em parceria com o MAPA- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a CiCarne estabeleceu que o consumidor quer saber cada vez mais sobre a origem e as características da carne.

Além disso o futuro da pecuária brasileira tem um destaque para o consumidor que está cada vez mais exigente sobre a origem e as características da carne presente na mesa.

Assim há uma maior demanda quando a certificação de qualidade para os diferentes tipos de carnes e nichos de mercado.

Conforme previsões do mercado, até 2040, a Blockchain será a tecnologia mais utilizada para rastrear os produtos cárneos e também no processo produtivo.

Neste artigo, você irá conhecer o que é blockchain, como a indústria da carne vem utilizando essa tecnologia, seus benefícios e suas etapas no processo de bovinos rastreaveis. Então continue a leitura!

O que é Blockchain?

É uma tecnologia, baseada no protocolo p2p, que permite o registro em diferentes em diferentes equipamentos que estão conectados à internet.

Dessa forma, esses registros de transações são denominados blocos ou “blocks”. Então cada bloco tem o histórico criptografado de outros blocos anteriores, formando uma cadeia, ou “chain”.

Todo o processo produtivo é rastreado e quanto mais rastreado, melhor a qualidade dos registros de informações. Além disso, as operações ficam mais seguras.

Essa tecnologia pode ser um diferencial no setor frigorífico, devido as pressões econômicas e ambientais sobre a cadeia da carne. Pois todas as informações do processo ficam registradas e podem ser acessadas e certificadas.

Quais os riscos de fraude com o seu uso?

As chances de ocorrer uma fraude com o blockchain são mínimas. Tudo irá depender do poder do computador, mas é algo que pode ser de fácil identificação ao longo do processo.

A Indústria da Carne já está utilizando a Blockchain?

Então veja nesse artigo as empresas do ramo que adotaram ou irão adotar a tecnologia Blockchain para rastrear os bovinos:

Adoção pela Frigol

O uso do Blockchain no Brasil se deu por volta de 2019. A Frigol anunciou na época que o processo iniciaria com cerca de 3.000 animais por dia, utilizando Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT). 

Essa utilização se dará rastreando a matéria-prima em frigoríficos, desde a pesagem até a desossa.

Além disso, este processo permite mais transparência das informações, os consumidores e fornecedores têm mais informações sobre o processo produtivo.

Planilha de Gado

Plataforma da JBS

A JBS também lançou a sua plataforma interligada ao Blockchain, para que os pecuaristas e os fornecedores façam o seu cadastro. O monitoramento se dará por meio:

  • Existência de desmatamento ilegal
  • Respeito ao Código Florestal
  • Se ocorreu invasão em terras indígenas ou de conservação ambiental
  • O tipo deregime de trabalho é escravo
  • Se há o uso de áreas embargadas pelo Ibama

Boi com blockchain é a nova aposta da Marfrig

A Marfrig, uma das maiores companhias de carne bovina do mundo, aposta no Blockchain, pois as informações criptografadas trazem mais segurança na relação com os fornecedores diretos e indiretos.

O objetivo é ter mais segurança transparência da cadeia pecuária, do nascimento ao abate dos animais. Esse projeto faz parte do sistema Conecta, do plano Marfrig Verde+, lançado em julho de 2020. Que tem como objetivo, garantir uma cadeia pecuária mais sustentável, livre do desmatamento até 2030.

Para fazer parte do sistema o produtor recebe o convite e baixa o aplicativo para se cadastrar. Ele deve incluir:

  • Dados pessoais e de suas propriedade e rebanhos;
  • Certificados de vacinação dos animais;
  • Registros de compra e venda.

Qual o objetivo do Blockchain na identificação da carne

Estabelecer uma ferramenta que os produtores registrem todas as informações da propriedade e do rebanho. De forma que o consumidor daquele produto saiba como é o produto que está sendo produzido e consumido.

Assim a cadeia produtiva é qualificada baseada em dois parâmetros: socioambiental e sanitário.

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