Veja abaixo quais os principais tipos de acasalamento dos bovinos de corte!
O manejo reprodutivo é fundamental para a propagação como também para gerar produtos de qualidade.
A produção de bezerros pode ser o gargalo da atividade pecuária. Pois a baixa produção de bezerros nascidos por estação. Ou seja, quanto o nascimento de bezerros fracos ou de baixo peso compromete todo o processo de produção de carne que vem a seguir.
Como estratégia de manejo reprodutivo, recomenda-se o uso de estação de monta. Assim o período de acasalamento fica concentrado em uma determinada época do ano, bem como os demais manejos como partos, vacinações, vermifugações, castrações, etc.
Além disso, dentro do manejo reprodutivo, há alguns tipos de acasalamento. Sendo que seu uso irá depender de alguns fatores como: local onde os animais são criados, tecnologias implantadas, etc.
Neste artigo você irá conhecer os principais tipos de acasalamento com bovinos de corte e quais as principais vantagens e desvantagens. Então, confira!
Tipos de acasalamento
Os principais tipos de acasalamento realizado pelos bovinos são:
- Monta controlada ou dirigida
- Monta em campo
- Inseminação artificial
Monta controlada
A monta controlada, consiste em manter o touro separado das vacas durante a estação de monta. Enfim, quando se detecta o cio da fêmea, leva-se o animal para junto do touro. Onde o reprodutor permanece até a cobrição, em geral efetua-se duas cobrições, uma pela manhã e outra à tarde.
Além disso, utiliza-se esse método quando se deseja saber a paternidade, além do desgaste dos touros ser menor.
No entanto, é possível ocorrer erros na identificação dos animais em cio. O manejo também é mais oneroso para separar e conduzir os animais para a monta.
Monta em campo
Um dos sistemas de acasalamento mais utilizados na pecuária de corte extensiva é a monta em campo.
Nesse regime de acasalamento, os touros permanecem com a fêmea no rebanho durante toda a estação de monta.
No entanto, nesse tipo de acasalamento não é necessário um monitoramento diário de identificação do cio. Também não é necessário a condução ao curral, para o processo de cobrição.
As principais desvantagens desse sistema de acasalamento é que a paternidade é desconhecida, o que impede a comparação do desempenho reprodutivo e produtivo. Além disso, também ocorre o desgaste devido ao número repetido de cobrições que uma fêmea recebe de um ou mais touros.
Inseminação Artificial
A prática de inseminação artificial ainda é pouca, e uma das principais causas dessas limitações é devido ao sistema extensivo de exploração da pecuária. Além disso, realiza-se com observação de cio (IA) ou em tempo fixo (IATF). A IATF requer, além de toda a estrutura e mão de obra especializada, investimento com a compra dos protocolos de sincronização de cio e ovulação.
No entanto, a falta de detecção do cio e os problemas associados ao aparte, condução e contenção, dificultam o processo de inseminação artificial.
Além disso, a IA requer, por exemplo:
- Investimentos com infraestrutura para curral de manejo
- Compra de material para realização dos procedimentos como aplicadores de sêmen, as doses de sêmen, botijão para armazenamento de sêmen
- Capacitação de pessoal para realizar os procedimentos.
Entretanto, essa tecnologia proporciona ao produtor a capacidade melhorar o desempenho produtivo do rebanho, utilizando o sêmen de reprodutores de alto potencial genético.
Realize o controle zootécnico do acasalamento
Estabelecido o tipo de acasalamento, facilita assim o controle zootécnico. Onde se pode saber quais os animais são mais ou menos produtivos, por meio de índices como:
- Intervalo entre partos
- Taxa de prenhez
- Natalidade
- Mortalidade
- Ganho de peso
Enfim, assim é possível programar melhor os descartes e reposição de animais.
Conclusão
Enfim, a escolha do tipo de acasalamento, varia de acordo como:
- Objetivo
- Tipo de sistema de produção
- O objetivo do acasalamento
- O nível de tecnologia da fazenda
- entre outros.
Além disso, o mais importante quando se define a estratégia de acasalamento a ser utilizada é ter consciência de que quanto mais elevado o nível tecnológico a ser adotado, melhor devem ser os animais tanto em desempenho quanto em potencial genético.
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