O abate humanitário visa o menor estresse do animal durante o processo de abate, priorizando o bem-estar dos animais até o final.
Essa prática é diferente do abate convencional, que é marcado de forma frequente por técnicas desumanas, que causam dor e estresse aos animais.
Além de ser uma questão ética e moral, o abate humanitário também traz melhor qualidade da carne. Uma vez que animais menos estressados apresentam menor produção de hormônios do estresse e ácido lático após a morte. O que pode melhorar a maciez e o sabor da carne.
Apesar de ser uma prática cada vez mais adotada, o abate mais humano ainda enfrenta desafios e limitações. No entanto, as tecnologias e mudanças na lei, ajudam a promover essa prática. E também garantir o bem-estar animal e a qualidade da carne para os consumidores.
Veja neste artigo o que é o abate humanitário, quais os efeitos para o bem-estar animal na qualidade da carne. Então, acompanhe!
O que é abate humanitário e como ele difere de outras práticas de abate?
É uma prática que visa menor estresse do animal durante o abate, priorizando o bem-estar dos animais.
Nesse tipo de abate, os animais são expostos em condições de menor estresse e dor. Por isso busca métodos como o uso de pistolas ou corte rápido da artéria carótida.
Já o abate convencional utiliza métodos brutais, como: choques elétricos, golpes na cabeça ou asfixia, o que pode prejudicar na qualidade da carne.
Os efeitos do abate humanitário no bem-estar animal e na qualidade da carne
Animais que passam por um abate humanitário são menos estressados e ansiosos, o que resulta em uma carne de melhor qualidade. Isso ocorre porque o estresse pode levar à produção de hormônios como o cortisol, que afeta a qualidade e a textura da carne.
Além disso, animais estressados produzem mais ácido lático após a morte, o que pode tornar a carne mais dura e menos saborosa.
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Enfim, empresas que adotam o abate mais humano demonstram-se compromissados com o uso de práticas mais econômicas e conscientes.
Por que o abate humanitário é importante para a saúde pública e a segurança alimentar?
O abate humanitário garante que a carne produzida esteja livre de patógenos que são um risco à saúde dos consumidores. No entanto, ao adotar esse tipo de abate, os frigoríficos são obrigados a seguir normas.
Dessa forma, os animais são manuseados e abatidos de forma segura e higiênica, por meio de:
- Avaliação do estado de saúde dos animais antes do abate
- Uso de ferramentas adequadas
- Limpeza rigorosa das instalações e dos ferramentas de abate.
Além disso, o abate mais humano contribui para a segurança alimentar. Pois garante que a carne seja manuseada e armazenada, em condições e temperatura adequadas.
Dessa forma, há menor risco da carne se decompor ou se contaminar, sendo mais seguro para o consumo.
Os desafios e limitações do abate humanitário nos frigoríficos
Apesar dos inúmeros benefícios do abate humanitário, o uso dessa prática na indústria alimentícia ainda enfrenta desafios e limitações. Veja abaixo quais são os principais desafios e limitações desse tipo de abate.
Falta de regulamentação e fiscalização
Sem leis claras e mecanismos de fiscalização efetivos, os frigoríficos podem não adotar práticas adequadas de abate humanitário. O que compromete a qualidade da carne e o bem-estar dos animais.
Falta de treinamento dos trabalhadores
Muitos funcionários não possuem treinamento adequado para lidar com os animais de forma mais humana. No entanto, o que pode levar a práticas brutais e desumanas durante o abate.
Limitações no transporte e infraestrutura
Muitas instalações podem não ser projetadas para práticas mais humanas. Como por exemplo, o uso de recursos de contenção e a oferta de dieta e água aos animas
O Abate humanitário apresenta custo elevado
O abate humanitário pode ser mais caro do que outras práticas de abate, devido aos custos adicionais de treinamento, equipamentos e instalações.
Além disso, pode ser um desafio para os frigoríficos, que precisam equilibrar o custo da produção com a demanda do mercado.
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