Ficha Controle de Parição
A maioria das fazendas tradicionais no Brasil ainda opera de maneira desorganizada, com poucas propriedades adotando registros zootécnicos, sanitários e contábeis em suas operações.
No entanto, com a criação do Sistema Brasileiro de identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina- SISBOV, tornou-se fundamental que os produtores se adaptem a nova realidade, implantando um sistema de registro para melhorar a gestão na propriedade pecuária.
Ter o gerenciamento reprodutivo permite, sobretudo, identificar deficiências no sistema de produção, para que no final se possa tomar algumas decisões. Produtores independente do tamanho do rebanho adotam ferramentas de manejo de rebanho.
Além disso, a ficha de controle de parição permite visualizar o animal no rebanho, e os principais cuidados que se deve ter em casa fase. É uma ficha acessível, aplicável à realidade do produtor. Os produtores e consultores precisam de treinamento para interpretar os dados. Abaixo, mostramos como realizar o controle e quais critérios devem ser anotados. Confira!
Como é feito o controle de parição?
O controle de parição tem como objetivo
- Conhecer o intervalo de partos das vacas;
- Identificar a repetição de cio e a frequência de aborto;
- Saber a data de cobertura, parição e secagem.
Enfim, ter o acompanhamento da vida reprodutiva da vaca para detectar possíveis ineficiências e corrigi-las, aumentando a produtividade na atividade leiteira.
Além disso, quando se quer vender alguma vaca, a ficha controle ajuda na tomada de decisão, para que não sejam cometidos erros.
Portanto, veja abaixo as anotações mínimas para se ter um controle reprodutivo, como a ocorrência:
- Parto: nome e número da vaca, condição de parto, sexo da cria;
- Cio/estro: Data e número da vaca;
- Cobrição: Nome e número da vaca, data, nome e número do touro ou identificação do sêmen;
- Abortos: Data e número da vaca:
- Outras ocorrências como infecções, cistos, retenção de placenta
- Tratamentos: Nome e número da vaca e o tratamento realizado.
Data de cobrição:
Registre a época da cobertura do animal, indicando se a monta foi natural ou inseminação artificial, sendo informações cruciais.
Diagnóstico de gestação
É a prática de toque da vaca realizado por um técnico capacitado, com o objetivo de identificar a prenhez. Normalmente, os produtores realizam o diagnóstico de 45 a 60 dias após a cobertura da vaca. É necessário registrar a data e resultado na coluna, indicando o estado da vaca (prenhez, vazia ou repetição do toque).
Data de secagem
Nesse sentido, após realizar o toque de diagnóstico de gestação, é possível preencher a data provável da secagem. O animal deve passar pelo processo de secagem, interrompendo a lactação 60 dias antes da provável data do parto.
Por fim, com a ficha de controle de parição você terá todas as ocorrências registradas e um histórico de toda a vida reprodutiva desta vaca, podendo assim detectar problemas e qualidades da vaca e assim tomar as devidas providências.
E ainda promover melhoria na fertilidade das vacas, otimizando os recursos naturais disponíveis.
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