Raça leiteira, veja quais os pontos devem ser considerados na escolha para uma produção sustentável.
Em um sistema de produção leiteira rentável, analisa-se muitos fatores como adaptação das raças bovinas nos sistemas de produção, por exemplo.
Enfim, acertar a raça é uma condição importante para o sucesso! Veja abaixo as principais raças leiteiras e os seis pontos a considerar antes de escolher. Acompanhe!
Quais são as principais opções de raça leiteira no Brasil?
Veja abaixo as principais raças de vaca leiteira encontradas no Brasil:
Raça Gir Leiteiro:
A raça Gir leiteiro são rústicas ou seja, de facil adaptação e mais tolerantes ao calor. Produzem bezerros com alto valor agregado à propriedade. Entretanto, não tem um alto potencial genético de produção de leite e nem tanta persistência de lactação.
Raça Leiteira Holandesa:
As vacas holandesas apresentam um alto potencial genético e produzem muito leite. No entanto é uma raça bastante exigente quanto ao clima, bem estar e nutrientes.
Raça Leiteira Jersey:
As vacas da raça jersey produzem um alto volume de leite e alto teor de proteína e gordura. Esses fatores são responsáveis por agregar valor no litro de leite.
Guzerá, Simental, Parda Suíça
São raças de dupla aptidão, tanto para leite quanto para corte. Recomenda-se para propriedades de grande porte que querem manter as duas atividades.
Como saber qual a melhor raça leiteira para a propriedade?
Não há limitação na propriedade para criar nenhuma raça, no entanto é necessário conseguir oferecer as condições adequadas a cada rebanho. E para saber . é preciso avaliar os pontos abaixo:
1- O tipo de sistema de produção
Qual será o tipo de sistema de produção oferecido na sua propriedade? Além disso, também é importante saber se haverá suplementação a cocho e qual o tipo de pastagem.
2. O objetivo da propriedade
Enfim, o objetivo principal da propriedade pode interferir na escolha da raça.
Além disso, neste ponto considera-se quais os objetivos da propriedade, se será produzido também derivados do leite em um laticínio, precisará usar vacas de alto rendimento para a produção de queijos.
3. Condições climáticas da propriedade
Se a fazenda não oferece uma climatização é fundamental avaliar o clima da região. Por exemplo, raças zebuínas se adaptam às condições climáticas, em relação às raças européias, sofrem estresse térmico sem a climatização, apresentando baixa produtividade e dificuldades de reprodução e surgimento de doenças.
4. Recursos financeiros
Um outro ponto importante é saber quanto de investimento em tecnologia, em uma escala de rebanho. Cabe salientar que tecnologia não é sinônimo de receita e de produtividade.
Por exemplo, para propriedades mais rústicas, com baixa tecnologia, deve-se investir em raças de maior rusticidade, mais resistentes a parasitas e com boas condições sanitárias.
5. Levantamento dos desafios da propriedade
Também é fundamental identificar os desafios que os animais irão enfrentar no dia a dia da propriedade.Qual a declividade do terreno? À distância até o bebedouro e comedouro, enfim se os animais passam por várias situações de desconforto.
6. Mão de obra especializada
Um dos principais desafios para a escolha de vacas leiteiras é se há mão de obra especializada, enfim, se a propriedade está preparada para trabalhar com o rebanho escolhido.
Os colaboradores precisam entender sobre a atividade leiteira e as características da raça da propriedade.
Enfim, como você pode observar, os seis pontos são fundamentais e devem ser considerados na escolha das raças de vaca leiteira. Você já conhecia esses critérios? Então, compartilhe este conteúdo em suas redes sociais!