Confirmou-se um caso de Mal da Vaca Louca no Brasil e China suspende exportação de carne bovina

Encerraram a investigação pela Organização Mundial da Saúde Animal, de um caso atípico de mal da vaca louca, registrado na região do Pará.  Após a apuração, o status sanitário do país foi reiterado.

Dessa forma, cabe salientar que foi considerado um caso de risco insignificante para a doença. E que esse é apenas o sexto caso atípico da doença em 25 anos de vigilância.

O laudo fornecido no começo do mês aponta que a doença detectada no  animal no município de Marabá, surgiu de forma espontânea e não há risco de disseminação no rebanho, e nem contaminação ao ser humano.

Logo após a confirmação, as exportações de carne bovina brasileira para a China foram suspensas, conforme o protocolo.

Você já ouviu falar sobre mal da vaca louca? Então, veja abaixo os principais sintomas e como prevenir a doença no rebanho.

O que é a doença da Vaca Louca?

Também conhecida como Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) é uma enfermidade degenerativa fatal e transmissível do sistema nervoso central bovino.

Enfim, é caracterizado pela presença de lesões degenerativas no encéfalo e ausência de reações inflamatórias e imunológicas.

Essa doença é causada por um príon, partícula de proteína com características infecciosas que resistem a processos químicos e físicos. 

Além disso, a doença pode se manifestar de forma clássica ou  atípica e sua transmissão na forma clássica quando os bovinos se alimentam de produtos que contém material de origem animal. Já na forma atípica, surge de forma espontânea no gado e se destaca por atingir animais mais velhos. 

A forma clássica é a mais preocupante e é responsável por grandes surtos e nunca se detectou no Brasil.

Protocolo de controle da EEB

Conhecido como o país livre da doença desde 2012. O Brasil mantém um protocolo sanitário bastante rigoroso com medidas de prevenção e monitoramento de animais contaminados. 

O país assinou com  a China em 2015, um  acordo sanitário que prevê a suspensão das exportações das carnes, mesmo que com a confirmação de um caso atípico isolado, para evitar a disseminação da doença entre os consumidores chineses.

Além disso, dentro do protocolo, quando o animal apresenta sintomas, isola-se e leva para o abate. As amostras são coletadas e enviadas para análise em laboratórios credenciados pelo Mapa

Dessa forma, caso confirme a doença, sacrifica-se o rebanho de imediato e descarta-se todos os produtos de origem animal.

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